sexta-feira, 27 de maio de 2011

Fale corretamente a Língua Portuguesa


A  Língua Portuguesa agradece 

(e nossos ouvidos também!)

Mesmo que você saiba de todas essas  formas corretas, passe adiante, pode ser  útil para outras pessoas.

A Língua Portuguesa agradece.
 
Nunca  diga:  - Menas (sempre menos)
- Iorgute (iogurte)
- Mortandela (mortadela)
- Mendingo (mendigo)
- Trabisseiro (travesseiro) - essa é de doer, hein!
- Cardaço (cadarço)
- Asterístico (asterisco)
- Meia cansada (meio cansada)

E lembre-se: 
 - Mal - Bem
- Mau - Bom
  •  Trezentas gramas (a grama pode ser de um pasto). Se você quer falar de peso, então é O grama: trezentOs gramas.  - Di menor, di maior (é simplesmente maior ou menor de idade).  - Beneficiente (beneficente - lembre-se de Beneficência Portuguesa)  
     
    - O certo é BASCULANTE e não VASCULHANTE, aquela janela do banheiro ou da cozinha.
  •  Se você estiver com muito calor, poderá dizer que está "suando" (com u) e não "soando", pois quem "soa" é sino !  - A casa é GEMINADA (do latim geminare = duplicar) e não GERMINADA que vem de germinar, nascer, brotar.   - O peixe tem ESPINHA (espinha dorsal) e não ESPINHO. Plantas têm espinhos.

    - Homens dizem OBRIGADO
    e mulheres OBRIGADA.
  •  "FAZ dois anos que não o vejo“ e não “FAZEM dois anos”  - "HAVIA muitas pessoas no local" e não "HAVIAM”   - "PODE HAVER problemas" e não "PODEM HAVER...."
    (os verbos fazer e haver são impessoais!!)

    - PROBLEMA e não POBLEMA ou POBREMA  

    - A PARTIR e não À PARTIR
  •  O certo é HAJA VISTA (que se oferece à vista) e não HAJA VISTO.

    - POR ISSO e não PORISSO (muito comum nas páginas de recado do orkut, junto com o AGENTE pode marcar algo... Se é um agente, ele pode ser secreto, aduaneiro, de viagens...)
A  GENTE = NÓS 
  •  O certo é CUSPIR e não GOSPIR.

  •  HALL é RÓL não RAU, nem AU.  
  •  Para EU fazer, para EU comprar, para EU comer e não para MIM fazer, para mim comprar ou para mim comer...  

    (mim não conjuga verbo, apenas
    "eu, tu, eles, nós, vós, eles")
-  Você pode ficar com dó (ou com  um dó) de alguém, mas nunca com  "uma dó"; a palavra dó no  feminino é só a nota musical (do,  ré, mi, etc etc.) 
 
E  agora, o horror divulgado pelo pessoal  do TELEMARKETING: 
Não  é
“eu vou ESTAR mandando”
“vou ESTAR passando”
“vou ESTAR verificando”
 
E  sim
eu  vou MANDAR 
vou PASSAR
vou VERIFICAR
 
(muito  mais simples, 
mais  elegante e CORRETO).
  • Da  mesma forma é incorreto perguntar: 
    COM QUEM VOCÊ QUER ESTAR FALANDO?

    - Veja como é o correto e mais simples: COM QUEM VOCÊ QUER FALAR?

    - Ao telefone não use: Quem gostaria? (É de matar...)

    - Não use: peraí, agüenta aí, só um pouquinho (prefira: Aguarde um momento, por favor)
-  Por último, e talvez a pior de todas:  Por favor, arranquem os malditos SEJE e ESTEJE do seu vocabulário (estas palavras  não existem!!)

- Não é elegante você tratar ao telefone, pessoas que não conhece, utilizando termos como:
querido(a), meu filho(a), meu bem, amigo(a)... (a não ser que você esteja ironizando-a(o).
Utilize o nome da pessoa ou senhor(a).
Agora,  explicações de algumas expressões   que usamos e nem sempre sabemos de onde originou-se: 
NAS  COXAS
As primeiras telhas do Brasil eram feitas de argila moldada nas coxas dos escravos.
Como os escravos variavam de tamanho e porte físicos, as telhas ficavam desiguais.
Daí a expressão fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito. 
VOTO  DE MINERVA 
Na Mitologia Grega, Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado de tê-la assassinado.
No julgamento havia empate entre os jurados, cabendo à deusa Minerva, da Sabedoria, o voto decisivo. 
O réu foi absolvido, e Voto de Minerva é, portanto, o voto decisivo. 
CASA  DA MÃE JOANA 
Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a menoridade
do
Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro cuja proprietária se chamava Joana. Como, fora dali, esses homens mandavam e desmandavam no país, a expressão casa da mãe Joana ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.
CONTO  DO VIGÁRIO
Duas igrejas de Ouro Preto receberam, como presente, uma única imagem de determinada santa, e, para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários apelaram à decisão de um burrico. Colocaram-no entre as duas paróquias e esperaram o animalzinho caminhar até uma delas. 
A escolhida pelo quadrúpede ficaria
com a santa. E o burrico caminhou direto para uma delas...
Só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burrico, e conto do vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.
A  VER NAVIOS 
Dom Sebastião, jovem e querido rei de Portugal (sec XVI), desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos. Provavelmente morreu, mas seu corpo nunca foi encontrado. 
Por isso o povo português se recusava a acreditar na morte do monarca, e era comum que pessoas subirem ao Alto de Santa Catarina, em Lisboa, na esperança de ver o Rei regressando à Pátria. Como ele não regressou, o povo ficava a ver navios.
NÃO  ENTENDO PATAVINAS  Os portugueses tinham enorme dificuldade em entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova.
Daí que não entender patavina significa não entender nada.
DOURAR  A PÍLULA 
Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas amargas em papel dourado para melhorar o aspecto do
remedinho.
A expressão dourar a pílula significa melhorar a aparência de algo ruim.
SEM  EIRA NEM BEIRA
Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel. 
Possuir  eira e beira era sinal de riqueza  e de cultura. 
Estar  sem eira nem beira significa que a  pessoa é pobre e não tem sustentáculo  no raciocínio. 

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