segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Exercícios de fixação (orações subordinadas e coordenadas)


1. (FCMSCSP) A palavra se é conjunção subordinativa integrante (por introduzir oração subordinada substantiva objetiva direta) em qual dessas orações seguintes?
a) Ele se morria de ciúmes pelo patrão.
b) A Federação arroga-se o direito de cancelar o jogo.
c) O aluno fez-se passar por doutor.
d) Precisa-se de pedreiros.
e) Não sei se o vinho está bom.

 

2. (FCE-SP) "Os homens sempre se esquecem de que somos todos mortais." A oração destacada é:
a) substantiva completiva nominal                    d) substantiva objetiva direta
b) substantiva objetiva indireta                         e) substantiva subjetiva
c) substantiva predicativa

 

3. (FEI-SP) "Estou seguro de que a sabedoria dos legisladores saberá encontrar meios para realizar semelhante medida." A oração em destaque é substantiva:
a) obj.  indireta       b) completiva nominal       c) obj.  direta      d) subjetiva     e) apositiva

 

4. (UCMG) Há oração subordinada substantiva apositiva em:
a) Na rua perguntou-lhe em tom misterioso: onde poderemos falar à vontade?
b) Ninguém reparou em Olívia: todos andavam como pasmados.
c) As estrelas que vemos parecem grandes olhos curiosos.
d) Em verdade, eu tinha fama e era visto valsista emérito: não admira que ela me preferisse.
e) Sempre desejava a mesma coisa: que a sua presença fosse notada.

 

5. (UFMG) Na frase "Maria do Carmo tinha a certeza de que estava para ser mãe", a oração em destaque é:
a) subordinada substantiva objetiva indireta                      d) coordenada sindética conclusiva
b) subordinada substantiva completiva nominal                 e) coordenada sindética explicativa
c) subordinada substantiva predicativa

 

6. (UFPA) Qual o período em que há oração subordinada substantiva predicativa?
a) Meu desejo é que você passe nos exames vestibulares.
b) Sou favorável a que o aprovem.
c) Desejo-te isto: que sejas feliz.
d) O aluno que estuda consegue superar as dificuldades do vestibular.
e) Lembre-se de que tudo passa neste mundo.

 

7. (FESP) "Lembro-me de que ele só usava camisas brancas." A oração em destaque é:

a) S. S. C. N.       b) S.S.O. I.        c) S.S.P.          d) S.S.S.        e) N. D. A.


8. (PUCSP) Nos trechos:
"... não é possível que a notícia da morte me deixasse alguma tranquilidade, alívio, e um ou dois minutos de prazer" e "Digo-vos que as lágrimas eram verdadeiras", a palavra "que" está introduzindo, respectivamente, orações:
a) subordinada substantiva subjetiva - subordinada substantiva objetiva indireta
b) subordinada substantiva objetiva direta - subordinada substantiva objetiva direta
c) subordinada substantiva subjetiva - subordinada substantiva subjetiva
d) subordinada substantiva completiva nominal - subordinada adjetiva explicativa
e) subordinada adjetiva explicativa - subordinada substantiva predicativa

 

9. (PUCSP) "As cunhas tinham ensinado para ele que o sagui-açu não era saguim não, chamava elevador e era uma máquina."
Em relação à oração não destacada, as orações em destaque são, respectivamente:
a) subordinada subst. objetiva direta - coordenada assindética - coordenada sindética aditiva
b) subordinada adjetiva restritiva - coordenada assindética - coordenada sindética aditiva
c) subordinada subst. objetiva direta - subordinada subst.. objetiva direta – coord. Sind. aditiva
d) subordinada substantiva objetiva direta - subordinada substantiva objetiva direta - subordinada substantiva objetiva direta
e) subordinada substantiva subjetiva - coordenada assindética - coordenada sindética aditiva

10. (F. Tibiriçá-SP) No período "Todos tinham certeza de que seriam aprovados", a oração destacada é:
a) substantiva objetiva indireta
b) substantiva completiva nominal
c) substantiva apositiva
d) substantiva subjetiva
e) N. D. A.

11. (UFSCar-SP) Marque a opção que contém oração subordinada substantiva completiva nominal.
a) "Tanto eu como Pascoal tínhamos medo de que o patrão topasse Pedro Barqueiro nas ruas da cidade."
b) "Era preciso que ninguém desconfiasse do nosso conluio para prendermos o Pedro Barqueiro."
c) "Para encurtar a história, patrãozinho, achamos Pedro Barqueiro no rancho, que só tinha três divisões: a sala, o quarto dele e a cozinha."
d) "Quando chegamos, Pedro estava no terreiro debulhando milho, que havia colhido em sua rocinha, ali perto."
e) "Pascoal me fez um sinalzinho, eu dei a volta e entrei pela porta do fundo para agarrar o Barqueiro pelas costas."

12. (F. Objetivo-SP) No período: "É necessário que todos se esforcem", a oração destacada é:
a) substantiva objetiva direta
b) substantiva objetiva indireta
c) substantiva completiva nominal
d) substantiva subjetiva
e) substantiva predicativa

13. (F. Objetivo-SP) "A verdade é que a gente não sabia nada..." Classifica-se a segunda oração como:
a) subordinada substantiva objetiva direta
b) subordinada adverbial conformativa
c) subordinada substantiva objetiva indireta
d) subordinada substantiva predicativa
e) subordinada substantiva apositiva

Divida e Classifique as orações substantivas dos períodos abaixo:

a) Fizeram a seguinte advertência: que o trabalho fosso secreto.

______________________________________________________________________________________

b) É possível que as provas sejam anuladas.

______________________________________________________________________________________

c) A boa notícia do dia seria que descobrissem a cura da AIDS.

______________________________________________________________________________________

d) Alguém lhe perguntou de onde vinha.

______________________________________________________________________________________

e) Ninguém soube se morrera de desgosto.

______________________________________________________________________________________

f) Inteirei-me de que ela havia mentido.

______________________________________________________________________________________

g) Queríamos saber onde estava o proprietário do veículo.

______________________________________________________________________________________

h) Foi permitido que se estacionasse na calçada.

______________________________________________________________________________________

i) Seria conveniente que a empresa contivesse os gastos.

______________________________________________________________________________________

j) Ninguém sabe quem são os assaltantes.

______________________________________________________________________________________

l) Compreende-se que o ponto da lição era difícil.

______________________________________________________________________________________

m) Estou convencido de que ninguém mais verá esse convite.

______________________________________________________________________________________

n) É obrigatório que se ande de camisa aqui dentro.

______________________________________________________________________________________

o) O necessário é que se tenha a quantia solicitada para a realização do evento.

______________________________________________________________________________________

p) É uma pena que não existisse transmissão direta de tevê naquela época.

______________________________________________________________________________________

q) Tenho dúvida de que você venha hoje.

______________________________________________________________________________________

r) Lembre-se de que todos somos pó.

______________________________________________________________________________________

s) Quando uma mulher não te ama, cada dia mais podes ficar certo de que ela te ama cada dia menos.

______________________________________________________________________________________

GABARITO

1 - E 2 - B 3 - B 4 - E 5 - B 6 - A 7 - B 8 - A 9 - D 10 - B 11 - A 12 - D 13 - D

a) apositiva b) subjetiva c) predicativa d) objetiva direta e) objetiva direta f) objetiva indireta

g) objetiva direta h) subjetiva i) subjetiva j) objetiva direta l) subjetiva m) objetiva indireta

n) subjetiva o) predicativa p) subjetiva q) completiva nominal r) objetiva indireta

s) completiva nominal

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Como fazer uma crônica

Para se fazer uma boa crônica, é importante:
- Escolher um fato que chame a atenção, através de jornais ou revistas, pois é muito importante que o tema escolhido desperte a atenção do próprio autor.
- Você precisa ler sobre este tema, e ter opiniões sobre ele, e colocá-las no seu texto, pois esta é a principal característica de uma crônica.
- Quando começar a escrever, é importante que sempre deixe bem clara a sua opinião, relacionando o tema com você, como o que você pensa sobre o assunto. Coloque-se na situação sobre a qual está falando, e o que sente diante disso. Aponte o ponto de vista de outras pessoas, e se caso for o caso aponte uma solução.


Exemplo de uma crônica:

Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto,
não se alcança o coração de alguém com pressa.
Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.
Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.
Conquistar um coração de verdade dá trabalho,
requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança.
É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade.
Para se conquistar um coração definitivamente
tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.
Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes,
que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.
...e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele,
vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.
Uma metade de alguém que será guiada por nós
e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.
Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria.
Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que?
Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.
Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava.
... e é assim que se rouba um coração, fácil não?
Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade,
a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!
E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém... é simples...
é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.
Luís Fernando Veríssimo

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Provão de Português - 9. Ano - 2012


Provão de Português

 

1. Leia as orações GRIFADAS a seguir e assinale a opção correta:

I -  Não deixes de estudar, pois amanhã haverá prova.

II - O menino tinha vocabulário minguado, por isso valia-se de gestos.

III – As eleições mudam os governos, mas não os reformam.

IV – Deixou a escova, apanhou um frasco de perfume...

a) assindética, conclusiva, adversativa, aditiva

b) alternativa, conclusiva, adversativa, aditiva

c) alternativa, explicativa, aditiva, conclusiva

d) explicativa, conclusiva, adversativa, assindética

 

2.  Assinale a opção em que o verbo seja de ligação:

a) O jogo continuou no estádio do Maracanã.         

b) O meu irmão lavou o carro para o meu pai.    

c) Raimunda está em Recife.

d) Ele tornou-se um homem digno e honesto.

 

3. Predicado é:

a) a informação que prestamos a respeito do sujeito.

b) a qualidade que informa a ação do sujeito.

c) todo enunciado que tem sentido completo. A frase pode ou não ter verbo.

d) a informação que tem sentido completo, podendo ou não ter verbo.

 

4.  “ Imagino a viúva do piloto que foi assassinado covardemente por esta besta humana (...) Coitadinho desse assassino.”  A figura de linguagem presente nesta sentença é:

a) ironia                  b) hipérbole                    c) metonímia                   d) metáfora

 

5. Assinale a opção em que todas as palavras estejam escritas corretamente;

a) pusesse – multicolorir – antisocial – viajem (substantivo)

b) viagem (verbo) – anti social – puzesse – multicolorir

c) quisesse – pusesse – viajem (verbo) – antissocial

d) viagem (substantivo) – giló – quizesse – êmulo (rival) 

 

Leia o texto abaixo para responder as questões de 05 a 10

 

VISITA

 

Sobre a minha mesa, na redação do jornal, encontrei-o, numa tarde quente de verão. É um inseto que parece um aeroplano de quatro asas translúcidas e gosta de sobrevoar os açudes, os córregos e as poças de água. É um bicho do mato e não da cidade. Mas que fazia ali, sobre a minha mesa, em pleno coração da metrópole?

Parecia morto, mas notei que movia nervosamente as estranhas e minúsculas mandíbulas. Estava morrendo de sede, talvez pudesse salvá-lo. Peguei-o pelas asas e levei-o até o banheiro. Depois de acomodá-lo a um canto da pia, molhei a mão e deixei que a água pingasse sobre a sua cabeça e suas asas. Permaneceu imóvel. É, não tem mais jeito — pensei comigo. Mas eis que ele se estremece todo e move a boca molhada. A água tinha escorrido toda, era preciso arranjar um meio de mantê-la ao seu alcance sem, contudo afogá-lo. A outra pia talvez desse mais jeito. Transferi-o para lá, acomodei-o e voltei para a redação.

Mas a memória tomara outro rumo. Lá na minha terra, nosso grupo de meninos chamava esse bicho de macaquinho voador e era diversão nossa caçá-los, amarrá-los com uma linha e deixá-los voar acima de nossa cabeça. Lembrava também do açude, na fazenda, onde eles apareciam em formação de esquadrilha e pousavam na água escura. Mas que diabo fazia na avenida Rio Branco esse macaquinho voador? Teria ele voado do Coroatá até aqui, só para me encontrar? Seria ele uma estranha mensagem da natureza a este desertor?

Voltei ao banheiro e em tempo de evitar que o servente o matasse. “Não faça isso com o coitado!” “Coitado nada, esse bicho deve causar doença.” Tomei-o da mão do homem e o pus de novo na pia. O homem ficou espantado e saiu, sem saber que laços de afeição e história me ligavam àquele estranho ser. Ajeitei-o, dei-lhe água e voltei ao trabalho. Mas o tempo urgia, textos, notícias, telefonemas, fui para casa sem me lembrar mais dele.

 

GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris e outras crônicas. Para gostar de ler, 31.

São Paulo: Ática, 2001. p. 88-89

 

 

6. Ao encontrar um inseto quase morto em sua mesa, o homem:

a) colocou-o dentro de um pote de água.

b) escondeu-o para que ninguém o matasse.

c) pingou água sobre sua cabeça.

d) procurou por outros insetos no escritório.

 

7. O homem interessou-se pelo inseto porque:

a) decidiu descansar do trabalho cansativo que realizava no jornal.

b) estranhou a presença de um inseto do mato em plena cidade.

c) percebeu que ele estava fraco e doente por falta de água.

d) resolveu salvar o animal para analisar o funcionamento do seu corpo.

 

8. A mudança na rotina do homem deu-se:

a) à chegada do inseto na redação do jornal.

b) ao intenso calor daquela tarde de verão.

c) à monotonia do trabalho no escritório.

d) à transferência de local onde estava o inseto.

 

9. Em “Não faça isso com o coitado!”, a palavra sublinhada sugere sentimento de:

a) afeição

b) crueldade

c) desprezo

d) esperança

 

10 A presença do inseto na redação do jornal provocou no homem:

a) curiosidade científica.

b) sensação de medo.

c) medo de pegar uma doença.

d) lembranças da infância.


                                                                        Gabarito

1.   D

2.   D

3.   A

4.   A

5.   C

6.   C

7.   B

8.   A

9.   A

10. D

Provão de Português - 2.º Ano (Ensino Médio) - 2012


1. Leia as orações GRIFADAS a seguir e assinale a opção correta:

I -  Não deixes de estudar, pois amanhã haverá prova.

II - O menino tinha vocabulário minguado, por isso valia-se de gestos.

III – As eleições mudam os governos, mas não os reformam.

IV – Deixou a escova, apanhou um frasco de perfume...

a) assindética, conclusiva, adversativa, aditiva

b) alternativa, conclusiva, adversativa, aditiva

c) alternativa, explicativa, aditiva, conclusiva

d) explicativa, conclusiva, adversativa, assindética

2.  Assinale a opção em que o verbo seja de ligação:

a) O jogo continuou no estádio do Maracanã.         

b) O meu irmão lavou o carro para o meu pai.    

c) Raimunda está em Recife.

d) Ele tornou-se um homem digno e honesto.

3. Predicado é:

a) a informação que prestamos a respeito do sujeito.

b) a qualidade que informa a ação do sujeito.

c) todo enunciado que tem sentido completo. A frase pode ou não ter verbo.

d) a informação que tem sentido completo, podendo ou não ter verbo.


4. Assinale a opção em que todas as palavras estejam escritas corretamente;

a) pusesse – multicolorir – antisocial – viajem (substantivo)

b) viagem (verbo) – anti social – puzesse – multicolorir

c) quisesse – pusesse – viajem (verbo) – antissocial

d) viagem (substantivo) – giló – quizesse – êmulo (rival) 

5. O verbo pôr pertence a:

a) 1.ª conjugação              b) 2.ª conjugação            c) 3.ª conjugação              d) N. D.A.

6. Aquilo é um pronome:

a) relativo                    b) pessoal                   c) possessivo                d) demonstrativo

7. Qual escritor é considerado o Poeta dos Escravos:

a) Gonçalves Dias         b) Machado de Assis        c) Castro Alves        d) N. D. A.

 
8. O Romantismo surgiu no Brasil:

a) em 1836 com a obra “Suspiros poéticos e saudade” de Gonçalves de Magalhães.

b) em 1825 com a obra “Camões de Almeida Garret.

c) em 1868 com a obra “O navio negreiro” de Castro Alves.

d) Nenhuma das Alternativas.


9. “ Imagino a viúva do piloto que foi assassinado covardemente por esta besta humana (...) Coitadinho desse assassino.”  A figura de linguagem presente nesta sentença é:

a) ironia                  b) hipérbole                    c) metonímia                   d) metáfora

10. “À proporção que estudávamos, acertávamos mais questões.”, a oração sublinhada é:
a) adjetiva                    b) coordenada                     c) adverbial                  d) substantiva


 
           Gabarito

1.   D

2.   D

3.   A

4.   C

5.   B

6.   D

7.   C

8.   A

9.   A
           10. C

Provão de Português - 1.º Ano (Ensino Médio) 2012


Provão de Português

 

1.  “ Imagino a viúva do piloto que foi assassinado covardemente por esta besta humana (...) Coitadinho desse assassino.”  A figura de linguagem presente nesta sentença é:

a) ironia                  b) hipérbole                    c) metonímia                   d) metáfora

 

2. Assinale a opção em que todas as palavras estejam escritas corretamente;

a) pusesse – multicolorir – antisocial – viajem (substantivo)

b) viagem (verbo) – anti social – puzesse – multicolorir

c) quisesse – pusesse – viajem (verbo) – antissocial

d) viagem (substantivo) – giló – quizesse – êmulo (rival) 

 

3. Indique a palavra que tem 5 fonemas:
a) escola                  b) honesto               c) fixo                     d) exemplo             

 

4. Verificamos a presença de um hiato em:
a) partiu                  b) averiguei            c) lealdade               d) mais          

 

5. No modo imperativo temos as formas:

a) negativa e afirmativa

b) interrogativa e afirmativa

c) negativa e interrogativa

d) nenhuma das alternativas

 
Leia o texto abaixo para responder as questões de 06 a 10


                        Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno. É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos, nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino: sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os pré-adolescentes de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado (mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações. Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas aspirações heroico ecológicas e as "necessidades" concretas (segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria). Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranquilos do que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola não responda apenas à "dura realidade" do mercado de trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude para se conformar"? Consequência: a escola é sempre desinteressante para quem para de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e sejam contempladas não como um repertório arrebatador de vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem, enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no domingo e a uma cerveja com os amigos. É também possível (sem contradizer a hipótese anterior) que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os adolescentes que merece.
                  Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07

6. O autor considera que falta aos jovens de hoje:
a) um mínimo de discernimento entre o que é real e o que é puro devaneio.
b) uma confiança maior nas promessas de futuro acenadas pelo mercado de trabalho.
c) a inspiração para viver que lhes oferecem os que descartaram as idealizações.
d) a aspiração de perseguir a realização dos sonhos pessoais mais arrojados.


7. Atente para as seguintes afirmações:
I. As múltiplas ficções e informações que circulam no mundo de hoje impedem que os jovens formulem seus projetos levando em conta um parâmetro mais realista.
II. As escolas deveriam ser mais consequentes diante da dura realidade do mercado de trabalho e estimular os jovens a serem mais razoáveis em seus sonhos.
III. As ficções que proliferam em nossas telas são assimiladas como divertimento inconsequente, e não como sinalização inspiradora de uma pluralidade de vidas possíveis.
Em relação ao texto, está correto o que se afirma em:

a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) III, apenas.
d) II, apenas.

8. No segundo parágrafo, ao estabelecer uma relação entre os jovens e os adultos de hoje, o autor faz ver que:
a) os sonhos continuam sendo os mesmos, para uns e para outros.
b) os adultos, quando jovens, eram mais conservadores que os jovens de hoje.
c) os jovens esperam muito mais do que os adultos já obtiveram.
d) o patamar de realização de vida atingido pelos adultos tornou-se uma meta para os jovens.

9. A expressão hipótese anterior, que surge entre parênteses,
faz referência à seguinte passagem do texto:

a) É possível que (...) as ficções tenham perdido sua função essencial.
b) Consequência: a escola é sempre desinteressante para quem para de sonhar.
c) Pode ser que (...) eles se deparem apenas com versões melhoradas da mesma vida (...)
d) Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos.

10. Certa impropriedade que se verifica no uso da expressão nas entrelinhas das nossas falas poderia ser evitada, sem prejuízo para o sentido pretendido, caso o autor a tivesse substituído por:
a) entre os parênteses das nossas conversas.
b) no que não se explicita em nossas palavras.
c) nas assumidas reticências do nosso estilo.
d) na falta de ênfase de nossas declarações.

                                                                    Gabarito:

PORTUGUÊS – 1.º B / E

1.   A

2.   C

3.   C

4.   C

5.   A

6.   D

7.   C

8.   D

9.   A
 
10. B

Ortografia - 3.º Bimestre

 


1. percepção
2. autoestima
3. bullying
4. exclusão
5. enxugar
6. manjedoura
7. beiçudo
8. expulso
9. através
10. superpopulação
11. excêntrico
12. abstinência
13. justaposição
14. helicóptero
15. jiló
16. berinjela
17. esquizofrênico
18. ignorância
19. ortodoxo
20. inconcebível
21. esplêndido
22. êxtase
23. disenteria
24. dissolver
25. extravasar
26. inversão
27. mazela
28. maxilar
29. mausoléu
30. empecilho
31. sociocultural
32. sobre-humano
33. sobreloja
34. sobressaltar
35. antissocial
36. pocilga
37. manejo
38. mandinga
39. autoavaliação
40. sarjeta
41. scanner
42. saxônico (p. germânico)
43. maisena
44. sarraceno (p. muçulmano)
45. vísceras
46. visagem (careta, fantasma)
47. viagem (substantivo)
48. processo

49. mosca-morta
50. macambúzio
51. hipertensão
52. hipocrisia
53. hipnotizar
54. hipérbole
55. insosso
56. intelecção
57. intercessor
58. interestadual
59. lasanha
60. inter-racial
61. intercessão
62. inter-relacionar
63. masoquismo
64. massificar
65. mau (cont. de bom)
66. mal (cont. de bem)
67. viajem (verbo)
68. eucalipto
69. empuxar (empurrar)
70. boicininga
71. muçarela
72. repugnar
73. sedicioso (perturbação da ordem pública, agitação)
74. sectarismo (intolerância, intransigência)
75. ibero-americano
76. iceberg
77. lisonjeiro
78. misticismo
79. misoneísmo (aversão a tudo que é novo)
80. minissaia
81. minissérie
82. galináceo
83. gracejar
84. gargarejo
85. evidencia
86. eurodólar
87. exame
88. exalação
89. cripta
90. subterrânea

91. objeção
92. obsessão
93. quisesse
94. de repente
95. mortadela
96. xilogravura
97. zeugma
98. zé-povinho
99. zepelim
100. vasilha
101. pintassilgo
102. exposição
103. antropocêntrica
104. conceptismo
105. raciocínio
106. difusão
107. fuzuê (barulho)
108. fuxico
109. fusível
110. irradiante
111. invés (avesso, ao contrario de)
112. jeitoso
113. joão-ninguém
114. jerimum
115. indexar(tornar corrigível automaticamente)
116. indecisão
117. explosão
118. explícito
119. êxodo
120. exonerar
121. indiciar (acusar)
122. influência
123. inexpressivo
124. irascível
125. maria-fumaça
126. comichão (coceira)
127. comissão
128. contrapeso
129. contrassenso
130. contrarrevolução
131. contraofensivo
132. falsificação
134. crisântemo
135. geocêntrico (que tem a Terra como centro)
 

 
136. interpenetrar
137. luzente (que brilha)
138. pulverizar
139. chacinar
140. chafariz
141. coadjuvante
142. cochicho
143. comissário
144. comoção
145. compressão
146. compulsão
147. desabrochar
148. descendência
149. desinchar
150. desossar
151. êmulo (contrario, adversário, rival)
152. ensandecido
153. enrijecer
154. excepcional
155. engraxar
156. incisão
157. interpessoal
158. licença-prêmio
159. enxaguar
160. louva-a-deus
161. maxixe
162. meia-tigela
163. médium
164. readmitir
165. reassumir
166. maus-tratos
167. médico-hospitalar
168. multicelular
169. hesitar
170. Oxalá (Alta divindade entre os Orixás)
 
 
171. pentágono
172. proto-história
173. mau-caráter
174. peraltice
175. protocolar
176. perecível
177. pusesse
178. multicolorir
179. pseudônimo
180. quiromancia
181. autossuficiente
182. antissentimental
183. antissocial
184. guaxe (ave)
185. gueixa (dançarina e cantora japonesa)
186. incorrupto
187. magnésia
189. excêntrico
190. exceção
191. obcecar
192. guache (tinta)
193. parabrisa
194. renascença
195. guache (tinta)