domingo, 17 de junho de 2012

Um pouco de Gandhi para aliviar nossa Alma.


“Ajuda-me a dizer a verdade diante dos fortes
e a não dizer mentiras para ganhar o aplauso dos fracos.
Se me dás fortuna, não me tires a razão.
Se me dás o sucesso, não me tires a humildade.
Se me dás humildade, não me tires a dignidade.
Ajuda-me a enxergar o outro lado da moeda.
Não me deixes acusar o outro por traição aos demais, apenas por não pensar igual a mim.
Ensina-me a amar aos outros como a mim mesmo.
Não deixes que me torne orgulhoso se triunfo, nem cair em desespero se fracasso. Mas recorda-me que o fracasso é a experiência que precede ao triunfo.
Ensina-me que perdoar é um sinal de grandeza e que a vingança é um sinal de baixeza.
Se não me deres o êxito, dá-me forças para aprender com o fracasso. Se eu ofender às pessoas, dá-me a coragem para desculpar-me, e se as pessoas me ofenderem, dá-me a grandeza de perdoá-las. Senhor , se eu me esquecer de ti , nunca te esqueças de mim.”
Salmo 091


1 Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Todo-Poderoso descansará.

2 Direi do Senhor: Ele é o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio.

3 Porque ele te livra do laço do passarinho, e da peste perniciosa.

4 Ele te cobre com as suas penas, e debaixo das suas asas encontras refúgio; a sua verdade é escudo e broquel.

5 Não temerás os terrores da noite, nem a seta que voe de dia,

6 nem peste que anda na escuridão, nem mortandade que assole ao meio-dia.

7 Mil poderão cair ao teu lado, e dez mil à tua direita; mas tu não serás atingido.

8 Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios.

9 Porquanto fizeste do Senhor o teu refúgio, e do Altíssimo a tua habitação,

10 nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.

11 Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.

12 Eles te susterão nas suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra.

13 Pisarás o leão e a áspide; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.

14 Pois que tanto me amou, eu o livrarei; pô-lo-ei num alto retiro, porque ele conhece o meu nome.

15 Quando ele me invocar, eu lhe responderei; estarei com ele na angústia, livrá-lo-ei, e o honrarei.

16 Com longura de dias fartá-lo-ei, e lhe mostrarei a minha salvação.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Palavras, palavras, palavras



        
Criadas pelos humanos, as palavras são suscetíveis ao tempo, como os humanos. Algumas mudam de significado, outras vão desbotando aos poucos, e há as que morrem na inanição do silêncio. Ninguém mais chama o libertino de bilontra, a amante de traviata ou o inocente de cândido. Depois de soar na boca do povo e iluminar a escrita, bilontra, traviata e cândido foram sepultadas nos dicionários junto às que lá descansavam em paz. Em seus lugares brotam novas, frescas e saltitantes, com significado igual – ou quase. A língua é a mais genuína criação coletiva, feita da contribuição anônima. O agito das palavras traduz as mudanças do mundo – na ciência e tecnologia, na economia e política, nas leis e religiões, no comércio e publicidade, no esporte e comunicação, nos costumes e valores.
A palavra escalpo anda sumida porque não se arranca mais o couro cabeludo do inimigo. Não se mata na cruz nem se guerreia em buraco – crucificar e trincheira são metáforas. O Hino Nacional – impávido colosso, lábaro estrelado, clava forte – é um jazigo verbal. Sem o chapéu, descobrir-se é saber de si. Formidável: quem ainda diz? Semideus e semidivino agonizam por falta de fé. O reitor é magnífico?
Reveladoras são as palavras que, condenadas, estão na fase de desaparecimento. Perderam primazia e brilho, mas ainda são usadas. Escapam empoeiradas da boca da professora, embaçadas no verso do poeta, combalidas na memória do idoso, mortas no discurso do político. Observá-las em plena agonia é ouvir a sociedade.
Faz tempo não ouço a palavra cavalheirismo. Parece que a igualdade de direitos das mulheres botou fora o bebê, a água do banho e a bacia. Lá se foram também delicadeza e cordialidade: louvadas no passado, antes de sumir viraram sinônimo de perda de tempo. Pessoa cordial passou a ser chata, cheia de frescura, pé-no-saco, puxa-saco. Cortesia não morreu, mas mudou: agora quer dizer brinde, boca-livre, promoção! Crimes têm cúmplices, mas é rara a cumplicidade entre casais.
Leio jornais, revistas, livros, peças e roteiros contemporâneos de lápis na mão. Há anos não grifo a palavra honra. Nem os crimes passionais se explicam mais como defesa da honra. Quando encontro as palavras perdão e respeito, referem-se a autoridades. Já dever e sacrifício referem-se a voto e reajustes salariais. Encontro mais a desonesto do que a honesto. Não leio ou ouço, em lugar algum, a palavra compaixão: essa foi para o céu! Ética e educação, leio e ouço bastante. Mas surraram os sentidos até esvaziá-los, ficaram ocas, só sons e letras. Os novos sentidos são da conveniência e interesse pessoal de quem escreve ou fala. Os significados que lhes deram Aristóteles e Rousseau dormem na paz do dicionário.
Se as palavras morrem ou mudam de sentido, os gestos, intenções e atitudes que designam também morrem ou mudam de sentido. Cabe indagar: que sociedade é essa que sepulta o cavalheirismo, a delicadeza, a cordialidade e a compaixão? Que gente é essa que enterra a honra? Que país é esse que esvazia valores como educação e ética e faz da cortesia um gesto interesseiro? Que confere respeito e perdão aos poderosos e impõe aos destituídos o dever e o sacrifício?
Criadas pelos homens, palavras são do humano. Intriga sejam justamente as que dizem o mais humano do humano a perderem o sentido ou morrerem. Ou será que estamos perdendo o prazer da convivência? Ah, palavras, palavras, palavras...

ARAUJO, Alcione. Palavras, palavras, palavras. Estado de Minas, Belo Horizonte, 05 jul. 2010.Caderno Cultura, p. 8.

PS: Temos que ter muito cuidado com o que falamos porque as palavras podem matar ou curar alguém. Você gostaria que falassem para você o que você fala para seus colegas de classe ou professores? Pense antes de falar! Nem sempre as pessoas perdoam quando estão magoadas! Se liga na EDUCAÇÃO e BONS MODOS juventude. Dizer OBRIGADO, POR FAVOR e LICENÇA não é prejudicial à saúde. Experimente a ser mais educado e verás que o mundo lhe abrirá mais portas...

sábado, 9 de junho de 2012

Orações Subordinadas - exercícios de fixação



Classifique as orações subordinadas:

 

1. Estava tão cansado que mal conseguia respirar.

2. Se não casarmos, meu amor, até sou capaz de morrer.

3. Quanto mais os jovens se tratam com ternura, mais se tornam ativos, abertos e integrados na sociedade.

4. Ainda que estivesse ferido, continuava lutando.

5. Nada dizia para que não a julgassem mal.

6. Como eu já disse mais de uma vez, não vou sair de casa.

7. Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido.

8. Como não se entendessem, sinhá Vitória aludira, bastante azeda, ao dinheiro gasto pelo marido na feira.

9. Amo-te como um bicho...

10. O sol que se filtra das folhas desenha no ar colunas amarelas de poeira...

11. Há alunos que praticam esporte.

12. Durante a noite, na qual me faltou o sono, meus pensamentos giravam em torno dela...

13. Duvido de que você saiba toda a matéria.

14. A verdade é só uma: que eu fracassei.

15. A verdade é que fracassei.

16. Tenho certeza de que fracassei.

17. Perguntei-lhe se estava com saudades das férias.

18. É certo que fracassei.

19. Quando os verbos admirar, agradar, desagradar, incomodar, preocupar, convir, cumprir, ocorrer, acontecer, parecer, urgir, etc., estiverem na 3.ª pessoa do singular, teremos:

20. Quando tivermos as expressões: É bom, seria conveniente, É claro, Parece certo, É possível, Seria conveniente, É lamentável, É necessário, Seria interessante, teremos:

21. “Ficou ali, até que as sombras foram tomando conta das coisas”.

22 “Como falavam muito alto, as pessoas se entendiam facilmente”.

23. “Continuaria a sustentar a Mocinha, contanto que ela procedesse direito, vivesse calma na gaiola e na moral.” (G. Ramos)

24. À proporção que a escavação descia, a unidade ia-se acabando aos poucos.

25. Como não sabia falar direito, ia balbuciando expressões complicadas.

26 Fez-lhe sinal que se calasse.

27. Como estava triste, isolou-se do grupo.

28. Tudo saiu conforme havíamos previsto.

29. O lavrador volta para casa quando o sol se põe.

30. O investigador foi mais esperto que o ladrão.

31. Mentiram para mim, como pude constatar.

32. Semeie hoje para que colha bons frutos no amanhã.
33. Os bois da minha fazenda, que contraíram febre aftosa, serão examinados.

34. Os homens, que são seres racionais, exploram os animais.

35. O livro que comprei é bom.

36.  Deve-se investir em soluções que resolvam definitivamente os problemas.

37. A neve, que é fria, provocou a morte da vegetação.

38. Meus vizinhos cultivam árvores que dão frutos deliciosos.

39. A primavera ,que é a estação das flores, começa em setembro.

40. Caetano Veloso ,que é um ótimo compositor da MPB, escreveu um livro.

41. O professor que educa precisa ter vocação.

42. Meu pai ,que havia arrancado três dentes, não pôde viajar naquele dia.

43. Os alunos que faltaram farão a prova outro dia.

44. Infeliz é o homem que não age honestamente.

45. Meus pais, que são meus amigos, compreenderam a situação.

GABARITO:
1. O. S. A. CONSECUTIVA
2. O. S. A. CONDICIONAL
3. O. S. S. PROPORCIONAL
4. O. S. A. CONCESSIVA
5. O. S. S. FINAL
6. O. S. A. CONFORMATIVA
7. O. S. A. TEMPORAL
8. O. S. A. CAUSAL
9. O. S. A. COMPARATIVA
10. O. S. ADJ. RESTRITIVA
11. O. S. ADJ. RESTRITIVA
12. O. S. ADJ. EXPLICATIVA
13. O.S. S. O. I.
14. O.S. S. APOSITIVA
15. O. S. S. PREDICATIVA
16. O. S. S. C. N.
17. O. S. S. O. D.
18. O. S. S. SUBJETIVA
19. O. S. S. SUBJETIVA
20. O. S. S. SUBJETIVA
21. 0. S. ADV. TEMPORAL
22. O. S. ADV. CAUSAL
23. O. S. ADV. CONDICIONAL
24. O. S.ADV PROPORCIONAL
25. O. S. ADV. CAUSAL
26. O. S. ADV. FINAL
27. O. S. ADV. CAUSAL
28. O. S. ADV. CONFORMATIVA
29. O. S. ADV. TEMPORAL
30. O. S. ADV. COMPARATIVA
31. O. S. ADV. CONFORMATIVA
32. O. S. ADV. FINAL
33. O. S. ADJ. EXPLICATIVA
34. O. S. ADJ. EXPLICATIVA
35. O. S. ADJ. RESTRITIVA
36. O. S. ADJ. RESTRITIVA
37. O. S. ADJ. EXPLICATIVA
38. O. S. ADJ. RESTRITIVA
39. O. S. ADJ. EXPLICVATIVA
40. O. S. ADJ. EXPLICATIVA
41. O. S. ADJ. RESTRITIVA
42. O. S. ADJ. WXPLICATIVA
43. O. S. ADJ. RESTRITIVA
44. O. S. ADJ. RESTRITIVA
45. O. S. ADJ. EXPLICATIVA

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Atividade sobre fonética

FONÉTICA
É a parte da lingüística que estuda os sons da fala (fones).
FONEMA : é a menor unidade de traços fônicos distintivos .
Exemplo : AZUL = /A / Z / U / L/
LETRA : é a representação gráfica desse som .
CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS
Vogais : são fonemas que saem livremente pelo canal bucal . ( a , e , i , o , u )
Consoantes : são fonemas produzidos com obstáculos à passagem da corrente expiratória ( b, c, d, f, g, h, j, k, l, m , n , o , p , q, r , s , t , v, x , w , y , z ) .
Semivogais : são as vogais E, I, O ou U , quando acompanhadas de outra vogal na mesma sílaba , formando , assim , um ditongo ou tritongo .
Exemplo : CASEIRO
Sílaba : fonema ou grupo de fonemas emitidos de uma só vez .
Exemplo : Acaso ( a - ca - so ) .
ENCONTROS VOCÁLICOS
Ditongo : é o encontro de uma vogal e de uma semivogal ou vice-versa na mesma sílaba .
Os ditongos podem ser : orais ou nasais , crescentes ou decrescentes .
Ditongos orais : quando a vogal e a semivogal são orais . Exemplo : pai - fui - partiu
Ditongos nasais : quando a vogal e a semivogal são nasais . Exemplo : mãe - muito - quando
Ditongos crescentes : quando constituído por uma semivogal e uma vogal na mesma sílaba , isto é , quando a semivogal antecede a vogal . Exemplo : lírio - história
Ditongos decrescentes : quando formados por uma vogal e uma semivogal , isto é , a vogal antecede a semivogal . Exemplo : pai - mau
Tritongos : é o encontro de uma vogal entre duas semivogais na mesma sílaba .
Tritongos orais : quais - averiguei - enxaguei
Tritongos nasais : enxáguam - saguão - deságuem
Hiatos : é o encontro de duas vogais em sílabas diferentes : Exemplo : voo ( vo - o ) - saúde ( sa - ú - de )
ENCONTRO CONSONANTAL
É o encontro de duas ou mais consoantes na mesma sílaba ou em sílabas diferentes, cada qual representando seu fonema. Exemplo : su-bli-me (perfeito), ad-je-ti-vo (imperfeito)
DÍGRAFO OU DIGRAMA
É o grupo de duas letras que representam um só fonema . Os dígrafos podem ser consonantais ou vocálicos .
Dígrafos consonantais : CH , LH , NH , RR , SS , SC , SÇ . XC , XS , QU , GU .
Dígrafos vocálicos : AM ou AN , EM ou EN , IM ou IN , OM ou ON , UM ou UN .
DÍFONO
É o x com som de /ks/
LETRAS ( DIACRÍTICA E ETIMOLÓGICA )
É a segunda letra de dígrafo . Exemplo: chave - campo
ou
( etimológica) é o h sem valor fonético . Exemplo : hoje - haver .
CONTAGEM DE FONEMAS
1. dígrafo : vale 1 fonema: Ex.: Carro = /kaRo/
2. x - ks : vale 2 fonemas. Ex.: Táxi = /taksi/
3. letra dicrítica ou etimológica : não vale fonema algum. Queijo = /keyjo/
horror = /oRor/ Canto = /Kãto/ Falam = /falãw/
4. Exemplos: ( chave -> 5 letras e 4 fonemas ) ( fixo -> 4 letras e 5 fonemas ) ( hoje -> 4 letras e 3 fonemas).
EXERCÍCIOS DE FONÉTICA
1. Assinale a alternativa errada a respeito da palavra “churrasqueira”.
a) apresenta 13 letras e 10 fonemas
b) apresenta 3 dígrafos: ch, rr, qu
c) divisão silábica: chur-ras-quei-ra
d) é paroxítona e polissílaba
e) apresenta o tritongo: uei
2. Qual das alternativas abaixo possui palavras com mais letras do que fonemas?
a) Caderno
b) Chapéu
c) Flores
d) Livro
e) Disco
3. Assinale a melhor resposta. Em papagaio, temos:
a) um ditongo
b) um tritongo
c) um trissílabo
d) um oxítono
e) um proparoxítono
4. Assinale a série em que apenas um dos vocábulos não possui dígrafo:
a) folha - ficha - lenha - fecho
b) lento - bomba - trinco - algum
c) águia - queijo - quatro - quero
d) descer - cresço - exceto - exsudar
e) serra - vosso - arrepio - assinar
5. Assinale a alternativa que inclui palavras da frase abaixo que contêm, respectivamente, um ditongo oral crescente e um hiato. As mágoas de minha mãe, que sofria em silêncio, jamais foram compreendidas por mim e meus irmãos.
a) foram - minha
b) sofria - jamais
c) meus - irmãos
d) mãe - silêncio
e) mágoas - compreendidas
6. Assinale a seqüência em que todas as palavras estão partidas corretamente.
a) trans-a-tlân-ti-co / fi-el / sub-ro-gar
b) bis-a-vô / du-e-lo / fo-ga-réu
c) sub-lin-gual / bis-ne-to / de-ses-pe-rar
d) des-li-gar / sub-ju-gar / sub-scre-ver
e) cis-an-di-no / es-pé-cie / a-teu
7. Segundo as normas do vocabulário oficial, a separação silábica está corretamente efetuada em ambos os vocábulos das opções:
a) to-cas-sem, res-pon-dia
b) mer-ce-ná-ri-o, co-in-ci-di-am
c) po-e-me-to, pré-dio
d) ru-i-vo, pe-rí-o-do
e) do-is, pau-sas
8. Assinale a alternativa que não apresenta todas as palavras separadas corretamente.
a) de-se-nho, po-vo-ou, fan-ta-si-a, mi-lhões
b) di-á-rio, a-dul-tos, can-tos, pla-ne-ta
c) per-so-na-gens, po-lí-cia, ma-gia, i-ni-ci-ou
d) con-se-guir, di-nhei-ro, en-con-trei, ar-gu-men-tou
e) pais, li-ga-ção, a-pre-sen-ta-do, au-tên-ti-co
9. Dadas as palavras: Sub-ter-râ-neo / su-bes-ti-mar / trans-tor-no, constatamos que a separação silábica está correta:
a) apenas nº 1;
b) apenas nº 2;
c) apenas nº 1 e 2;
d) em todas as palavras
e) n. d. a.
10. Dadas as palavras: tung-stê-nio / bis-a-vô / du-e-lo, constatamos que a separação silábica está correta:
a) apenas nº 1
b) apenas nº 2
c) apenas nº 3
d) em todas as palavras
e) n. d. a.
11. Nas palavras alma, pinto e porque, temos, respectivamente:
a) 4 fonemas - 5 fonemas - 6 fonemas.
b) 5 fonemas - 5 fonemas - 5 fonemas.
c) 4 fonemas - 4 fonemas - 5 fonemas.
d) 5 fonemas - 4 fonemas - 6 fonemas.
e) 4 fonemas - 5 fonemas - 5 fonemas.
12. A alternativa que apresenta uma incorreção é:
a) o fonema está diretamente ligado ao som da fala.
b) as letras são representações gráficas dos fonemas.
c) a palavra “tosse” possui quatro fonemas.
d) uma única letra pode representar fonemas diferentes.
e) a letra “h” sempre representa um fonema.
13. Todas as palavras abaixo possuem um encontro vocálico e um encontro consonantal, exceto:
a) destruir.
b) magnésio.
c) adstringente.
d) pneu.
e) autóctone.
14. A série em que todas as palavras apresentam dígrafo é:
a) assinar / bocadinho / arredores.
b) residência / pingue-pongue / dicionário.
c) digno / decifrar / dissesse.
d) dizer / holandês / groenlandeses.
e) futebolísticos / diligentes / comparecimento.
15. Verificamos a presença de um hiato em:
a) entendia.
b) trabalho.
c) conjeturou.
d) mais.
e) saguão.
16. A alternativa que apresenta certa dificuldade de distinção entre ditongo crescente e hiato é:
a) pai-saúde-mau-juízo.
b) Saara-preencher-cruel-doer.
c) faísca-degrau-chapéu-vôo.
d) piada-miolo-poente-miudeza.
e) frear-foi-saída-rei.
17. A alternativa que apresenta uma incorreção é:
a) “chapéu” possui um dígrafo e um ditongo decrescente.
b) “guerreiro” possui dois dígrafos e um ditongo decrescente.
c) “mangueira” possui dois dígrafos e um ditongo decrescente.
d) “enxagüei” possui dois dígrafos e um tritongo.
e) “exato” não possui dígrafos e nem encontro vocálico.
18. A alternativa em que as letras sublinhadas nas palavras constituem, respectivamente, dígrafo e encontro consonantal é:
a) exceção / étnico
b) banho / desça
c) seguir / nascimento
d) aquático / psicologia
e) occipital / represa
19. Observe os encontros vocálicos e os dígrafos e assinale a única afirmativa incorreta:
a) na palavra cãibra ocorre um ditongo nasal decrescente.
b) na palavra freqüente ocorre um ditongo oral crescente.
c) na palavra radiouvinte ocorre um tritongo oral.
d) na palavra pneumonia ocorrem um ditongo decrescente e um hiato.
e) na palavra zoologia ocorrem dois hiatos.
20. Observe os encontros vocálicos e os dígrafos e assinale a única afirmativa incorreta:
a) a palavra discente tem dígrafo consonantal e um dígrafo vocálico.
b) a palavra entranhas tem um dígrafo vocálico e um dígrafo consonantal.
c) a palavra também tem dois dígrafos vocálicos.
d) a palavra tranqüilo tem um dígrafo vocálico e não apresenta dígrafo consonantal.
e) a palavra borracha tem dois dígrafos consonantais.
21. O vocábulo cujo número de letras é igual ao número de fonemas está em:
a) sucedida.
b) habitando.
c) grandes.
d) espinhos.
e) ressoou.
22. A palavra que apresenta ditongo crescente é:
a) acordou.
b) teriam.
c) noites.
d) jamais.
e) quando.
23. Só não existe hiato em:
a) atoleiros.
b) miaram.
c) ruído.
d) defendiam.
e) haviam.
24. Indique a palavra que tem 5 fonemas:
a) ficha.
b) molhado.
c) guerra.
d) fixo.
e) hulha.
25. Assinale o vocábulo com ditongo nasal decrescente:
a) quando.
b) zangou.
c) misteriosos.
d) vitória.
e) moravam.
26. A palavra “charuto” apresenta:
a) um dígrafo e seis fonemas.
b) um dígrafo e sete fonemas.
c) sete letras e sete fonemas.
d) sete letras e dois dígrafos.
e) sete letras e cinco fonemas.
27. Marque o item que apresenta erro na divisão silábica:
a) téc-ni-co
b) de-ce-pção
c) ad-jun-to
d) con-fec-ção
e) obs-tá-cu-lo
GABARITO
1 E / 2 B / 3 A / 4 C / 5 E / 6 C / 7 C / 8 C / 9 d / 10 C / 11 C / 12 E / 13 C / 14 A / 15 A / 16 D / 17 D / 18 A / 19 B / 20 C / 21 A / 22 E / 23 A / 24 D / 25 E / 26 A / 27 B
LEITURA COMPLEMENTAR

Além dos três, há outros encontros vocálicos importantes:

O agrupamento de uma semivogal entre duas vogais. São os grupos aia, eia, oia, uia, aie, eie, oie, uie, aio, eio, oio, uio, uiu, em qualquer lugar da palavra - começo, meio ou fim. Eis alguns exemplos de palavras:

praia, idéia, jóia, imbuia, arreio, arroio, balaio, feio, tuiuiu.

Foneticamente, ocorre duplo ditongo, conforme o número de semivogais.
Representa-se o som de i com duplo Y: ay-ya, ey-ya, representando o “y-y” um fonema apenas, e não dois como parece. A pronúncia do i é contínua em ambas as sílabas, sem o silêncio que caracteriza a mudança de sílaba.

A palavra vaia, então, tem quatro letras (v - a - i - a) e quatro fonemas (/v/ /a/ /y/ /a/), sendo que o “y” pertence às duas sílabas, não havendo, no entanto, silêncio entre as duas no momento de pronunciar a palavra. Foneticamente, há, então, dois ditongos: ay e ya. Já em sequóia, há um tritongo (woy) e um ditongo (ya).

Na separação silábica, o i ficará na sílaba anterior: prai-a, mei-a, joi-o, mai-o, fei-o, im-bui-a, tui-ui-u.

O mesmo ocorre com a semivogal W: aua, aue, aui…

Pi-au-í = Representação fonética: Pi-aw-wi. Com o “w” ocorre o mesmo que ocorreu com o “y”, ou seja, representa um fonema apenas e pertence a ambas as sílabas, não havendo o silêncio entre elas no momento de pronunciar a palavra.

Ocorrem, também, na Língua Portuguesa, encontros vocálicos que ora são pronunciados como ditongo, ora como hiato. São eles:

Sinérese = quando pronunciamos um hiato como se fosse um ditongo. São os agrupamentos ae, ao, ea, eo, ia, ie, io, oa, oe, ua, ue, uo.

Ca-e-ta-no, Cae-ta-no; ge-a-da, gea-da; du-e-lo, due-lo, pi-a-da, piá-da; ci-ú-me, cíu-me; com-pre-en-der, com-preen-der;

Em lingüística, sinérese (em grego, συναίρεσις, synaíresis, “contração”) é como se denomina a contração de duas vogais em um ditongo (ou uma vogal longa). Se a sinérese é usada contra a convenção, pode servir como uma figura de linguagem (um metaplasmo). Para fácil entendimento, sinérese é pronunciar um hiato como se ele fosse um ditongo. O fenômeno inverso é chamado de diérese.

Em lingüística histórica, essas contrações ocorrem depois da perda regular de uma consoante que separava as duas vogais.

Um exemplo de sinérese, é a palavra “piano”, pronunciada como pi-a-no, quando pronunciada como piã-no, forma uma sinérese.


Diérese = quando pronunciamos um ditongo como se fosse um hiato. São os agrupamentos ai, au, ei, eu, iu, oi, ui.

Ex.: mau, ma-u; qua-se, qu-a-se; cui-da-do, cu-i-da-do; sou, so-u, gra-tui-to, gra-tu-í-to.

Em linguística, uma diérese (do grego διαίρεσις, διαιρεν (diairein), dividir) é a divisão de duas vogais adjacentes em duas sílabas. Quando as vogais adjacentes sempre foram duas sílabas, tem-se um hiato. Para fácil entendimento, diérese é pronunciar um ditongo como se ele fosse um hiato. O fenômeno oposto é uma sinérese. A situação inversa, de união de vogais em uma sílaba, constitui um ditongo.

Um exemplo de diérese, é a palavra “saudoso”, pronunciada como sau-do-so, quando pronunciada como sa-u-do-so, forma uma diérese.

Obs.: Há palavras que, mesmo contendo esses agrupamentos não sofrem sinérese ou diérese. Há que se ter bom senso, no momento de se separarem as sílabas. Nas palavras rua, tia, magoa, por exemplo, é claro que só há hiato.

Atividade sobre alguns contos de Machado de Assis

http://sites.aticascipione.com.br/machado/atividades/atividades_obras_diversas.pdf